Regime Especial de Atividades Escolares não
Presenciais – REAENP
ROTEIRO DE ESTUDOS
ETAPA: 3º PERÍODO - EJAPERÍODO: 18 À 29 DE MAIO
COMPONENTES CURRICULARES ENVOLVIDOS: MATEMÁTICA
DOCENTE(S) ORIENTADOR(ES): ALEX JOAQUIM
TEMA NORTEADOR: DESEMPREGO
LABORATÓRIO: IDÉIAS INOVADORAS
CARGA HORÁRIA: 2 horas
Caro estudante,
Este roteiro tem como objetivo orientar os seus
estudos individuais, durante este período de atividades não presenciais.
Procure cumprir com responsabilidade e empenho as atividades propostas, anote
suas dúvidas para tirá-las com o professor, nos momentos programados. Faça todas as anotações no seu caderno e
diário de bordo.________________________________________________________________________________________
Desemprego (empreendedorismo e economia criativa)
O desemprego leva pessoas a procura alternativas, soluções
inovadoras, os aplicativos de transporte é uma dessas alternativas e nela vamos
fazer nossa atividade, leiam o texto a
seguir:
HÁ TAMBÉM OS QUE ENTRAM NO APLICATIVO PARA COMPLEMENTAR RENDA
Bianca Passerini, Roberta Barbieri e Victor Rezende
Em
outubro de 2015, eles eram 6 mil. Menos de seis meses depois, já havia 10 mil
espalhados pelo País. Até o fim do ano, esse número pode ser cinco vezes maior.
Ser motorista do Uber virou uma saída para o desemprego e uma opção para
reforçar o orçamento apertado.
Foi
justamente a falta de oportunidades no mercado de trabalho que fez o engenheiro
Diego Autieri, de 26 anos, entrar para a rede de motoristas do Uber. Com o
aplicativo, consegue em média R$ 200 por dia, se dirigir por uma jornada de
oito horas. Já são três meses rodando em São Paulo. “É hoje praticamente toda a
minha renda.”
Autieri,
que trabalhou por sete anos como contratado em um escritório como projetista,
vê a atividade como temporária. “Espero muito em breve voltar para a
engenharia”, afirma. “Em último caso, ficaria no Uber para complementar a
renda.”
Acostumado
a estar no volante, Silvio Manuel do Nascimento, de 37, viu no aplicativo uma
boa opção quando perdeu o emprego na transportadora em que trabalhou por seis
anos. Ele financiou um carro que atendia aos padrões do Uber e voltou às ruas.
“Começo às 4 horas e vou até as 22 horas, às vezes madrugada adentro.”
Nascimento
determinou como meta diária R$ 300, valor que considera suficiente para manter
a família. Ele vem conseguindo ganhos até superiores ao que tinha antes. Mas se
preocupa com a instabilidade. “Se eu sair do sistema ou ficar impossibilitado
de trabalhar, não tenho segurança”, diz o motorista. “O Uber é assim: uma fonte
de renda que pode acabar de uma hora para outra.” Leia
entrevista com Steven Hill, especialista em crescimento econômico na
New America Foundation.
Alternativas
como os aplicativos de transporte têm grande apelo em tempos difíceis, explica
o professor de economia Eduardo Zylberstajn, da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Somente de março a maio deste ano, o índice de desemprego medido pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi de 11,2%, a maior média
trimestral já registrada.
Complemento. Aplicativos
como o Uber também têm atraído quem deseja complementar a renda. O analista de
sistemas Pietro Ariel, de 26, passou a trabalhar como motorista do Uber em
janeiro, quando ficou desempregado. Ele teve facilidade de se recolocar: em
março já estava em uma multinacional.
Mas
decidiu continuar no aplicativo para reforçar o orçamento. Em vez da jornada de
12 horas ao volante, agora trabalha 4 horas por dia e nos fins de semana.
“Desde o início tratei como algo temporário. O aplicativo funciona como um
quebra-galho mesmo”, diz Ariel.
De
acordo com o professor Eduardo Zylberstajn, nas plataformas com obrigações
flexíveis, a dedicação também passa a ser flexível. “Muitos dos motoristas do
Uber estão encontrando no serviço uma forma de monetizar seu tempo.”
O fenômeno é notado
pelo próprio Uber. Os responsáveis pela empresa no Brasil afirmam que o
aplicativo funciona como um meio de fuga da crise ou de complemento à renda da
família do motorista parceiro. “O profissional trabalha quando e quanto
quiser”, informam.
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Atividade: Você
conhece alguém que trabalha ou trabalhou com algum aplicativo de transporte?
Quais elogios e reclamações ele faz ao aplicativo? Você já usou algum
aplicativo? gostou/não gostou, por que? Responda aqui.
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